som ligado:
alho na carne moída, pra fazer um bife, amassar bem, como brinquedo e tirar excesso de água da carne
colocar pimenta do reino e sal a gosto e misturar de novo
misturar geléia de pimenta e misturar again
ralar meia beterraba e meia cenoura e tentar misturar
colocar tudo ao fogo no azeite, é o jeito
depois de cozido, colocar meio copo de arroz, sal e 2 copos de água
deixar queimar e colocar o fundo da panela em um balde de água para choque térmico. misturar bem o fundo
comer e colocar a metade na geladeira, com medo de encarar tudo e pena de estragar
no outro dia...
tira da geladeira e deixa ficar na temperatura ambiente ao vento
bebendo curaçau blue, pra dar fome, sem habilitação
ferve com azeite e tira do fogo pra misturar com um ovo,
pimenta do reino e sal a gosto
cortar uma banana e misturar
comer com colher de pau, na panela
ir fazer coisas entre cada colherada
acompanha: leite com chocolate em pó e salame
sonhos, imagens, ideias, visões, pensamentos, lapsos da mente, reflexos, êxtases, tempos etc e tal. ciclos no anti-horário sagrado da roda da vida.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
*
somos o que somos
pq subestimamos as felicidades
é isso que nos torna mais humanos
apostar e fazer parte do jogo
com isso temos crescimento
chegamos a novos patamares
e a perda de ingenuidades como contrapartida
é o mal necessário
alcançando o horizonte onde ele se encontra com o céu
nesses dias em que eu quase toco o infinito
percebo que subtraindo o tempo, eu não me engano
o mundo é antigo
e não surgiu depois das pirâmides
pq subestimamos as felicidades
é isso que nos torna mais humanos
apostar e fazer parte do jogo
com isso temos crescimento
chegamos a novos patamares
e a perda de ingenuidades como contrapartida
é o mal necessário
alcançando o horizonte onde ele se encontra com o céu
nesses dias em que eu quase toco o infinito
percebo que subtraindo o tempo, eu não me engano
o mundo é antigo
e não surgiu depois das pirâmides
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
o mar
na beira da praia
entre idas e vindas
vou caminhando
contornando e às vezes molhando os pés
os corais tão bonitos cortaram minha pele
apesar de qualquer frivolidade
e para além dos mundos que se acabaram
fiz meu passeio, pés na areia, antes de ir embora
no fim do dia, restaram algumas peças
entre todas que se quebraram
e tudo que afundou, uma estrela desponta
mesmo sem refletir no movimento das ondas
ainda
mas olho um nascer que é filhote do tempo
numa roda onde a paciência é a calma dos dias
e o silêncio de se estar só é simples e primitivo
na tua beleza sem palavras, na tua calma entortando as horas
entre idas e vindas
vou caminhando
contornando e às vezes molhando os pés
os corais tão bonitos cortaram minha pele
apesar de qualquer frivolidade
e para além dos mundos que se acabaram
fiz meu passeio, pés na areia, antes de ir embora
no fim do dia, restaram algumas peças
entre todas que se quebraram
e tudo que afundou, uma estrela desponta
mesmo sem refletir no movimento das ondas
ainda
mas olho um nascer que é filhote do tempo
numa roda onde a paciência é a calma dos dias
e o silêncio de se estar só é simples e primitivo
na tua beleza sem palavras, na tua calma entortando as horas
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
*
é tarde pra dizer
do pouco se não resta
e agora no
momento oportuno
que é passado
é pouco calar quando
no olhar não é silêncio
e mesmo o futuro
sendo um oráculo (mudo)
ainda falha
quando se cala
e consente
a calma é impaciente
se você olhar pra dentro
verá agora
fui embora
do pouco se não resta
e agora no
momento oportuno
que é passado
é pouco calar quando
no olhar não é silêncio
e mesmo o futuro
sendo um oráculo (mudo)
ainda falha
quando se cala
e consente
a calma é impaciente
se você olhar pra dentro
verá agora
fui embora
terça-feira, 7 de outubro de 2008
a vida
não reconhece nada além da destruição do tempo
nada além de riso e lágrimas
se eu era puro, me contaminei
se eu for vivo, que idade terei?
*
eu já não temo o medo que não tenho
nada além de riso e lágrimas
se eu era puro, me contaminei
se eu for vivo, que idade terei?
*
eu já não temo o medo que não tenho
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