nosso tempo semicapturado
pelos ponteiros
divididos em partes
desiguais e simétricas?
tão difícil é poder esperar os acontecimentos
deixá-los ao sabor dos ventos
no ritmo da estória que ensina
em detrimento das notícias vazias
e vozes que chegam do passado
ao presente apressado com o futuro
mas é o que praticamos a cada momento
do silêncio chegar ao diálogo
sem objetivos, metas e cálculos
está tudo okay, já estamos indo
desapegando do corpo
ao mesmo tempo da paisagem
família, amigos e experiências
e os mestres nos ensinam sendo quem são
como pássaros e flores
vamos aprendendo
sonhos, imagens, ideias, visões, pensamentos, lapsos da mente, reflexos, êxtases, tempos etc e tal. ciclos no anti-horário sagrado da roda da vida.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
cidades sem paisagens
precisam ainda mais de pessoas
que fabulem possibilidades
horizontes e novos mundos
vistos do cume do pensamento
o que é paisagem? talvez esperança...
uma cachoeira de memórias no esquecimento
para além da beira de uma rodovia
e muito além da faixa de pedestres quase apagada
paisagens possuem uma temporalidade
nem que seja a do início do universo
quanto mais as ruínas gregas
ou a depredação cotidiana
prolongando o futuro e minando o passado
ainda tão modernamente falando
dentro de um quarto com as janelas e portas fechadas
um céu nublado que cobre o telhado
e aparentemente mais nada
o brilho dos olhos não sobrevive ao espelho
ele só existe se for diretamente visto
para além da inércia
de um amontoado de viventes nas cidades
em busca do brilho das vitrines e expressões de manequins
quase nunca conseguem trocar experiências
apenas fazem compras
precisam ainda mais de pessoas
que fabulem possibilidades
horizontes e novos mundos
vistos do cume do pensamento
o que é paisagem? talvez esperança...
uma cachoeira de memórias no esquecimento
para além da beira de uma rodovia
e muito além da faixa de pedestres quase apagada
paisagens possuem uma temporalidade
nem que seja a do início do universo
quanto mais as ruínas gregas
ou a depredação cotidiana
prolongando o futuro e minando o passado
ainda tão modernamente falando
dentro de um quarto com as janelas e portas fechadas
um céu nublado que cobre o telhado
e aparentemente mais nada
o brilho dos olhos não sobrevive ao espelho
ele só existe se for diretamente visto
para além da inércia
de um amontoado de viventes nas cidades
em busca do brilho das vitrines e expressões de manequins
quase nunca conseguem trocar experiências
apenas fazem compras
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