na sua partida
as limaranjas
estavam maduras
dentro de quartos escuros
eu ainda era
o cão de companhia
e as mangas rosas apodreceram
mas você não viu isso
pela janela
as crianças se aproximaram
você pareceu não se lembrar
que as colhemos um dia
o gosto da casca
é de boca amanhecida
difícil encontrar luz
você provou e desceu a rua
em qualquer companhia
sonhos, imagens, ideias, visões, pensamentos, lapsos da mente, reflexos, êxtases, tempos etc e tal. ciclos no anti-horário sagrado da roda da vida.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
22.01.2008
com chuva e sem cachaça de canela
sempre que chove
eu sei
que naquela rua
me perdi
e hoje não me acho
mesmo sabendo onde estou
e crendo na ideia de um caminho
isso quando o devaneio
apontava a direção
hoje os rastros de meus passos
já não ficam pelo chão
e as palavras que escrevo
ou canto ao violão
não se perdem na sua percepção
como posso daqui
dizer o sabor da paisagem
que nunca mais saberei
se realmente vi?
sempre que chove
eu sei
que naquela rua
me perdi
e hoje não me acho
mesmo sabendo onde estou
e crendo na ideia de um caminho
isso quando o devaneio
apontava a direção
hoje os rastros de meus passos
já não ficam pelo chão
e as palavras que escrevo
ou canto ao violão
não se perdem na sua percepção
como posso daqui
dizer o sabor da paisagem
que nunca mais saberei
se realmente vi?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
*
coisas boas aglutinam
impostas não
o que é bom sai do coração
tem o esforço do pensamento
o inverso é premeditado
os fins não justificam os meios
impostas não
o que é bom sai do coração
tem o esforço do pensamento
o inverso é premeditado
os fins não justificam os meios
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