segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

*

não serei mais o aconchego
a calma
nem o dia chuvoso
estarei neles mas sou o reflexo
o orvalho de cada manhã
na data que não chegou
vejo o campo vazio
depois de colher tempestades
estou a semear novos bosques
mesmo sabendo da verdade
o tempo é exíguo
e as árvores da paz
podem vir depois dessa existência
mas nunca tarde demais

Um comentário:

Alexandra disse...

estar pode ser sempre tão longe, olhando de fora e ao mesmo tempo no olho da coisa. nem sei como é isso.