domingo, 13 de março de 2011

*

tem um momento
em que perco as contas
pelas quais me guiei
por tanto tempo

é um colar
que o destino sela
sem as contas

fechando-se em espiral
ralo no infinito
quando releio
não mais acredito
mas reconheço
as manchas do pensamento
e sigo brotando o suor
deixando que seque pelo caminho
labirinto de palavras
que tornam a surgir
quando não mais acreditava

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