domingo, 1 de maio de 2011

*

entro no ritmo
pra melhor sair
dele
quando encontro
o par-máquina
vou fazendo o
intervalo
no qual não sou
cobrado nem
entro no seu jogo
mas monto a
resistência e crio
uma narrativa

as máquinas apitam
quando se atrasa, ou
se está muito rápido
elas recortam e
produzem ângulos retos
nas sua antinatureza
e mesmo discordando
dos meus próprios
conceitos que nem
são tão meus assim
entro no jogo e na
sintonia do cosmos
para além da técnica
e também do organismo

Um comentário:

Jane Maciel disse...

vamos resistindo, uma linha torta rumo ao imprevisível